segunda-feira, 30 de abril de 2012

Rarefeito


Tudo tão calmo,
só o frio mostrou a cara.
Folhas secas, silêncio seco, outono pleno.
Antes que os olhos transbordem, sincronismo,
pálpebras desabem,
quem tem cama deite-se,
se for grama desmaiem.

sábado, 21 de abril de 2012

Gramátincauto


À deriva com o ponto e a vírgula,
separo a sílaba ou deixo tudo junto?
Orgulhosa língua!


Toda tua riqueza
e o poeta escrevendo pobre.
Nobre portuguesa!


Desconfortáveis teus acentos,
dão trabalho como usar chapéu ao vento,
se caírem correrei atrás do acerto.


Prisioneiro de erros ditados em cadeia.
Ando nas tuas regras lento,
como quem anda sobre a areia.


Mas nem tudo se perdeu,
teu filho continua vivo,
caso fosse um pronome, seria reflexivo.


Nesse breve relato
Língua Mãe.
Deixei algum...  Hiato?

domingo, 8 de abril de 2012

Amor é bom quando temos para dar e receber, pena que a maioria de nós apenas pede emprestado.