terça-feira, 25 de junho de 2013

Lembra incenso

Denso mistério toca
a copa das árvores.
Nada cai do céu,
a não ser
que o próprio céu
                            D
                            E
                            S
                            A
                            B
                            E

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Coração. Endereço (in)certo

Passada a data comercial,
as flores foram para
o vaso com água.
 
A caixa de bombons
está pela metade.
As roupas devidamente guardadas.
 
Os presentes, enfim,
cumpriram o seu papel.
Passada a data comercial,
hoje, não custa lembrar.
 
Presentes podem ser em forma de palavras.
Assim, mando um milhão de beijos.
Que, nesse caso, o excesso não mata.

domingo, 9 de junho de 2013

Entre elas e o ofício

Tive essa ideia Lúcia
e Aline está,
a poesia Bárbara.
A Carla palavra
que escrevo,
uma Laura de Paulas.
Inspiração não Débora,
Ana logo,
Andressa do céu.
O poema criminoso
deixa Fátimas pelo chão,
mesmo que a Rita não seja
a Norma de parar.
Nessa Sílvia densa de versos,
aguço a Letícia dos olhos,
 viajo nas Andréias.
Marcela que vai dar certo?
Algo do instinto não Kelly que eu pare.
Thaís um bom motivo.
A Luana cheia ilumina a noite,
enxergo a Márcia do rio,
fico de Juremas e peço,
de todas as Marias,
que fique tudo as mil Marinas.
Ester à espreita.
Yasmim não me atinge.
Não faça essa Lara.
Com Bruna vontade não se brinca.
Vanessa se não quiser ler.
Antes Cíntia Verônica,
Érica conversa muito antiga.
Desse mal, quem mais Sofia?
Quem Camila comigo?
Chego as Veras do fim.
O que seria dessa Vitória
se eu não tivesse Edi?