A lua vinda do leste,
veste a noite de prata,
reflete sorrindo a luz furtada
que pertencia ao dia.
Debruçada sobre minha janela, cheia madrugada,
vejo sua face, escrevo, louvo. Quem ouve?
Responde uma súbita vontade torpe,
querendo filosofar como Hobbes.
O juízo some com tamanho absurdo.
Sensações confundem-se em meio a
vozes e uivos.
“Homem
é o lobo do homem.”
Iludido criador de mundos.
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