sábado, 24 de novembro de 2012

Ópera do pobre

Vaga em meio
 
a vaidade
 
e a autocensura,
 
ao tocar nos seios destas damas,
 
o poeta disserta.
 
Pinta o sete.
 
Procura o ponto G.
 
Fica ereto
 
em frente a meta.
 
Aflito hesita,
 
e só a plateia goza.

2 comentários:

  1. Olá,Douglas! Confesso que vim parar aqui por "acidente",estava procurando outra coisa. Só por curiosidade li um poema,o segundo, o terceiro...acabei foi lendo todos.
    Seus poemas são fantásticos, e me vi particularmente retratado no" Refém inconformado de um sequestro voluntário".Seguirei acompanhando. Parabéns e um abraço. Cláudio

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    1. Caro Cláudio, agradeço seu elogio. Fantástico mesmo são as pessoas que doam-se por alguns instantes para viajar junto com o poeta em algum Poema-pílula, esses poemas fáceis de engolir, mas que fazem muito bem para a mente. "Quem gosta de poesia é um náufrago, que nada em mar bravo, mas não morre afogado" Grande abraço!

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