quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Estatística em duas rodas

Dezessete da tarde

Sirene em ponto

Uma perna quebrada

Escoriações pelo corpo

Roupas rasgadas

Marcas no asfalto

Séria perfuração no baço

A pressa cobrou os olhos da cara

Até agora fechados


Dezessete e cinco

Massagem cardíaca

Junta a poeira da vida

O peito infla

O pulso não responde

A alma voa longe

Seu nome

Sem sorte

Vulgo óbito

Qualquer lugar a oeste

Corpo na maca

Avenida parada

Infeliz

Cidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário