segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Guerra torrencial

Ouço a guerra lá fora,
de pingos e prantos.

Prantos!
São tantos.
Tristezas, mágoas.
A nuvem negra, hábil rival,
nessa batalha de chuva torrencial.

A alegria é um guarda-chuva,
um acordo de paz a essa altura,
assinado por almas frias,
como olhar de escultura.
                                                          
Após pingos e prantos, sobram as poças.
Terrível noite bélica, tardia esboça,
o esperado amanhecer,
se há de nascer,
o sol, sorriso nosso.

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