terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Achismo

Confiante demais no realismo,
com uma fábrica de frases na cabeça,
alimentei minha inspiração com “quilos de achismo”,
numa rotineira e distante noite de terça.
 
Noite de desejos misturados,
a harmonia dos primeiros ensaios,
um pensamento doce tão festejado,
fenômeno súbito e belo, atração forte como um raio.
 
Ela me lembra a alegria de uma esquina
nas noites de carnaval.
Podia rimar com o seu nome, menina!
Qualquer suspiro meu, vira um vendaval.
 
Chegou transformando rio em mar,
sentimento leve virou chumbo.
Aquela frase do Renato Russo, tu me fez relembrar.
“Temos todo tempo do mundo”.

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