Então ficamos assim,
entre o pouco falar
e o muito sentir.
O silêncio sonoro
de desejos delirantes,
corações de pedra,
outros de diamante.
A arte de fingir,
todos loucos controlados,
todos loucos deviam se assumir.
Raros momentos
de um louco entendimento.
Sonho real posso sentir.
A vida é um sonho? Então me deixe dormir.
Sonho, vida, arte.
A arte bem vivida,
acredito que em todas as partes
têm paixões mal resolvidas.
Então ficamos assim,
loucos, soltos, controlados,
buscando o mínimo até o fim,
querendo o máximo do ser amado.
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