sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O mínimo é o máximo

Então ficamos assim,
entre o pouco falar
e o muito sentir.

O silêncio sonoro
de desejos delirantes,
corações de pedra,
outros de diamante.

A arte de fingir,
todos loucos controlados,
todos loucos deviam se assumir.

Raros momentos
de um louco entendimento.
Sonho real posso sentir.
A vida é um sonho?  Então me deixe dormir.

Sonho, vida, arte.
A arte bem vivida,
acredito que em todas as partes
têm paixões mal resolvidas.

Então ficamos assim,
loucos, soltos, controlados,
buscando o mínimo até o fim,
querendo o máximo do ser amado.

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