domingo, 11 de setembro de 2011

Perguntas e conselhos

  O que está escondido num simples “oi” ? Um “oi” sem vontade, ou aquele “oi” cheio de falsidade, já pensaram se cada “oi” que ouvimos ganhássemos um real, e cada “oi” falso e sem vontade ganhássemos dez reais, teríamos um bando de milionários enriquecidos com a falsidade alheia, melhor, seria um enriquecimento mútuo. Uma boa ideia usar a falsidade, forma de agir tão desprezível, em prol de todos nós, e não no interesse só de alguns, continuaríamos falsos, só que com uma melhor distribuição de renda, que utopia.

        A falsidade é abundante, não necessita de muito esforço para ser encontrada e transformada em nova atividade rentável, vamos lucrar com ela, pensando bem, já fazem isso, só que de uma forma mais... “Consumista”, as corporações multinacionais já morderam meu sanduíche, pensei ter tido uma grande sacada, ledo engano.
       

         A falsidade é instantânea, aliás, instantaneidade é oque mais me incomoda ultimamente, mas isso é assunto para outra crônica, vou me deter apenas á falar da “falsa”, lhe chamo assim com toda intimidade, afinal conheço-a bem, e não é de hoje, embora antes a falsidade me parecesse equívocos de julgamento, lembro quanta inocência do menino que achava as pessoas engraçadas, enquanto tentavam disfarçar a falsidade gritante dos seus egos, e ainda assim, há mais ou menos dez anos atrás, a vida tinha um gosto mais elaborado, o tempo parecia ser mais palpável, e a mesmice nem fazia parte do meu vocabulário. Será saudade da minha adolescência, ou estou sendo falso por não afirmar que é realmente saudade do finalzinho do século vinte? Não tenho respostas pra esta, e nem pra outras tantas perguntas, e se tivesse, o meu tédio estaria em níveis insuportáveis.

Então meus leitores imaginários, a falsidade está conosco e não abre, quem sabe é uma arma evolutiva em nosso DNA, e sem ela não teríamos “evoluído“, mas que é difícil conviver com ela, não há dúvidas, aproveitando que falei em evolução, chegamos ao ponto de inventar um desodorante que promete durar 48 horas, quer maior falsidade do que ficar dois dias sem banho, e ainda assim você pode sair por aí alegremente com “cheirinho” de banho tomado, distribuindo “oi” para todo mundo, é levei muito ao pé da letra a propaganda do desodorante, mas como sou defensor de que devemos olhar tudo por vários pontos de vista, dois dias sem banho pode ser uma atitude ecológica, economiza água, porém é um ponto de vista digamos... “Olfativo” nada agradável. Você que leu toda crônica, chegou até aqui, agradeço a paciência, e não esqueçam, tomem banhos rápidos, e o principal, evitem a falsidade, inclusive a sua falsidade.

Um aperto de mão, ou um abraço ?

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