sábado, 8 de outubro de 2011

Fugitivo

Nuvens viram chuva,
ventos levam tudo,
olhos de coruja
atentos para o mundo.


Nessa comum cadeia livre
muros e grades que me cercam,
hora de alçar voos,
anseios que me libertam.


Olhos cegos que invejavam
não viram o horário,
menos um prisioneiro
já fugi do serpentário.

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