Um croquete
não cura um pileque,
antiga solução pro desamparo,
igual fita K-7.
Dou um toque clássico
à bebedeira semanal,
dose de remédio homeopático
ameniza a atração carnal.
A taça no cio
voluptuosa pede mais vinho,
segura de si no seu hábitat,
minha mesa é seu ninho.
O descaminho do antro bar
me põe à rodar,
como um envelhecido vinil,
hálito etílico, corpo febril,
líquida alegria, não quero largar.
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